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Crianças com cães e gatos reduziram o risco de alergia
Fonte: Journal of the American Medical Association, 28/08/02
Crianças que crescem juntas com cães e gatos têm uma redução significativa no desenvolvimento alergias comuns (50 % ou mais), uma descoberta surpreendente do estudo que acompanhou centenas de crianças desde o nascimento até os 7 anos.
"Nós iniciamos o estudo observando se a exposição a cães e gatos realmente aumenta o risco de alergia, mas a resposta não foi a esperada, na verdade, foi o oposto do que nós esperávamos encontrar," disse Dr. Dennis R. Ownby, chefe do Medical College of Georgia Section of Allergy and Immunology e autor do estudo publicado na edição de 28 de agosto do Journal of the American Medical Association.
Os médicos acompanharam um grupo de 474 bebês saudáveis, na região de Detroit, desde o nascimento até os 7 anos, comparando 184 crianças que foram expostas durante a infância a dois ou mais cães ou gatos com 220 crianças que não foram expostas aos animais. Eles descobriram que as crianças que foram expostas aos animais desenvolveram 50% menos alergias comuns quando comparadas com aquelas que não foram expostas.
Além disso, um menor número de crianças dentre aquelas que ficaram em contato com animais em casa tiveram irritação nas vias aéreas, um fator de risco para a asma. A reatividade foi baseada na reação das vias aéreas a estimulantes químicos chamado metacolina. Cerca de 7% das crianças desenvolveram asma durante o estudo, o que está dentro da média nacional.
Dr. Ownby notou que vários estudos anteriores, realizados no país e em outros países, forneceram a primeira evidência sugerindo que o contato com animais pode reduzir o risco de alergias em crianças. Por exemplo, estudos no sul da Alemanha e na Suíça mostraram que as crianças que moram na cidade tiveram índices maiores de alergias do que aquelas que moram em fazendas.
Os pesquisadores acreditam que o contato com cães e gatos leva a um risco menor de alergias porque a convivência das crianças com os animais as expõem a níveis mais altos de endotoxinas, produtos de decomposição de bactérias Gram-negativas comumente encontrada na boca de cães e gatos. "O contato com essas endotoxinas é o que força o sistema imunológico a desenvolver um diferente padrão de resposta que faz com que você se torne menos alérgico," diz ele.
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Higiene - Saúde
A saúde do filhote depende principalmente de sua alimentação, de sua atividade e da atenção que recebe.
Os cães, hoje em dia, têm um contato muito próximo do homem. Por isso, os cuidados com a higiene e a saúde são de extrema importância.
A Higiene
É essencial adquirir o hábito de escovar o pelo, de filhotes que, quando adultos necessitarão ser tosados. É difícil um cão adulto se acostumar com toda a manipulação da tosa caso ele não possua o hábito de ser tocado com frequência.
Os banhos são importantes, o intervalo entre eles vai depender da raça e do local onde ele vive (somente dentro de casa, no quintal, com ou sem terra). Duas recomendações são importantes: use somente produtos especialmente formulados para cães, a pele deles é muito mais frágil que a nossa, sendo contra indicado o uso de produtos para seres humanos. Prefira os dias quentes, por volta das 10 horas da manhã. Após o banho, seque-o bem.
Ações Corretas
Duas trocas de pelo ao ano são absolutamente normais.
Em regiões quentes esses períodos se alongam fazendo parecer que o cão perde pelos durante o ano todo.
Não faz diferença se seu cão é de uma raça mais frágil ou rústica. Hoje em dia, a maioria das raças vivem em contato próximo com o homem, devendo receber os mesmos cuidados de higiene.
Por exemplo, somente se deve escolher uma raça de pelos longos, se tivermos tempo e paciência para acariciá-lo bastante. Só assim você poderá perceber alterações em sua pele e pelos e poderá eventualmente tratá-los (presença de carrapatos, por exemplo).
Material de tosa e higiene.
A escova com plantas metálicas é, em geral a única que convém, juntamente com um pente também de metal.
Para cães com pelagem espessa, com grandes mudas de pêlo, é preciso um pente de dentes largos.
A resistência e o espaçamento dos dentes do pente, varia em função do tipo de pelagem do cão.
Os shampoos devem ser próprios para cães. A pele deles é muito mais sensível que a nossa, necessitando de produtos menos irritantes. Todo esse material pode ser encontrado em PET-SHOPS. É lá também que você encontrará uma linha completa de produtos para a higiene de seu cão.
Limpeza dos olhos e orelhas.
Para os olhos: Lavar os olhos (ou utilizar um medicamento aftálmico) não é complicado. Segure a cabeça do cão contra o seu tórax e proceda a limpeza. A limpeza dos olhos deve ser feita regularmente nas raças pequenas cujos são muito frágeis. Use sempre soro fisiológico.
Os bons gestos
Para as orelhas:Preventivamente, devemos habituar o filhote a esses tipos de cuidado, retirando com os dedos os pêlos que enchem o interior da orelha. É importante que o conduto auditivo esteja limpo e seco, em especial para aqueles cães de orelhas caídas.
Limpeza das unhas:
Cães sedentários não gastam suas unhas o suficiente, o que pode incomodar ao caminhar e mesmo deformar o aprumo.
O dono deve aprender a cortá-las ou solicitar ao veterinário que o faça.
Cuidado com os dentes.
Sempre verifique os dentes, especialmente nos cães pequenos.
Não espere por um hálito fétido ou que os dentes desapareçam sob o tártaro para levá-lo ao veterinário. O tártaro pode provocar a queda dos dentes, gengivite (muito dolorosa), etc.
Os dentes:
O cão adulto tem normalmente 42 dentes, o filhote, 32.
Cronologia dentária do cão
Incisivos 1 mês
Nivelamento dos incisivos 3 meses
Incisivos finais 4 meses
Molares finais 5 meses
Aos 7 meses, o jovem tem sua dentição definitiva: Dizem que "sua boca está pronta"..
Os dentes de leite caem facilmente: não se preocupe, mesmo que você não os encontre. Às vezes, temos a presença de dentes permanentes, principalmente junto com os de leite, se estes últimos não cairem; procure o veterinário.
A Saúde
Incidentes:
O filhote tem a tendência de colocar em sua boca tudo o que ele encontra. Vigie-o ao máximo, tome dele tudo o que possa machucá-lo.
Vômito: Não assuste se após uma refeição exagerada ele vomitar. Por outro lado, se essesvômitos apresentarem um outro aspecto, tornando-se repetitivos, leve-o ao veterinário.
Machucados:
No jardim ou em brincadeiras, de repente ele vem correndo até você gritando, com sangue escorrendo: uma ferida bem visível. Acalme-se, limpe com água corrente, após certificar-se que nenhum corpo estranho esteja alojado. Aplique uma solução anti-séptica, para fazer o curativo. Na persistência do sangramento, procure o veterinário.
Picadas de insetos:
São dolorosas e dependendo da sua localização elas podem ter complicações . Se no local da picada desenvolve-se uma grande inflamação e um edema ao nível da faringe, é necessário e urgente entrar em contato com o veterinário. Um conselho: não deixe o seu cão correr atrás de vespas ou abelhas.
Calor intenso:
Cuidado ao deixar seu cão dentro do carro, ao sol. A capacidade de regulação térmica dele não é a mesma do homem. O aumento da temperatura interna do veículo e a rápida desidratação pode ser fatal.
Frio e umidade:
Para a luta contra o frio, ele possui um acessório natural de proteção: a pelagem. Ele pode dormir fora de casa desde que tenha um local que proteja de umidade e correntes de ar. Os filhotes adoram a água como as crianças, quando ele se molhar, é necessário secá-lo adequadmente.
Diarréia:
Podem ter várias origens. Observar atentamente as fezes (cor e consistência), para dar ao veterinário o maior número de informações possíveis e verificar que seu cão está bem vermifugado.
Vermifugação:
É necessário preparar um calendário fixo ao longo do ano (3 ou 4 vezes/ano). Para o filhote os medicamentos a serem utilizados serão indicados pelo veterinário.
A coleira inseticida:
Este é um bom modo de prevenção para seu filhote do ataque de parasitas externos, tais como: pulgas, carrapatos, etc.
Toxidade:
Algumas plantas podem ser tóxicas para seu filhote. Os talos e folhas de plantas como a mimosa, "a maçã do amor", a tulipa, o "rododendro" e as "comigo-ninguém-pode" são as perigosas. Esteja vigilante. Se ingeridas podem apresentar alguns sintomas como: vômitos, diarréias, tremores nervosos e vertigens. Tal qual fazemos com as crianças, mantenha seu filhote distante desses produtos perigosos.
A Alimentação
Para um bom crescimento, o filhote necessita uma alimentação equilibrada.
Um crescimento harmonioso depende de uma alimentação equlibrada e adaptada às necessidades específicas de cada cão.
Em nenhuma hipótese, o filhote deverá comer como seus donos. Isso é imprescindível.
Um filhote tem necessidades em proteínas, minerais e vitaminas que podem variar. Os de raças pequenas necessitam receber em um pequeno volume, uma alimentação mais rica que um filhote de raça grande, que possui uma capacidade de ingestão muito maior.
O Centro de Pesquisas da ROYAL CANIN elaborou diferentesalimentos secos completos, cobrindo perfeitamente todas as necessidades específicas dos cães, sejam eles de pequenas, médias ou grandes raças.
Até 5 ou 6 meses, é bom oferecer-lhe a quantidade diária de alimento dividida em três ou quatro vezes em horários regulares, sempre na mesma vasilha e no mesmo local. A água é muito importante, deve ficar à sua disposição, devendo ser trocada com frequência pois suja-se com as brincadeiras do filhote.
Cada alimento corresponde a uma quantidade diária a ser oferecida, em função da idade, do peso do animal e da concentração energética do alimento. Respeitando as quantidades, você estará evitando que ele engorde, causando problemas de aprumo, deformação do esqueleto, etc.
Filhotes "gordinhos", correm o risco de se tornarem os adultos obesos de amanhã. Uma boa referência para sua orientação: A curva de crescimento:
A distribuição do alimento estabelece entre você e seu cão, uma relação bem forte. É bom que a refeição dele seja oferecida antes da sua, essa precaução evta que ele venha mendigar alimentos à mesa. Todos na casa devem estar implicados nessa tarefa para que se obtenha sucesso.
Não existe motivos para variar a alimentação do seu filhote. Com os produtos da Royal Canin, você tem certeza de oferecer o que há de melhor em nutrição e atender completamente as suas necessidades.
Algumas Dicas
Glândulas anais
Quando o cão esfrega o ânus no solo, em geral está tentando esvaziar as glândulas anais. Para efetuar esse trabalho, segue a cauda levantada e com a outra mão, com o auxílio de um papel higiênico, faça uma compressão nas glândulas que se situam nas laterais do ânus e puxe de maneira firme, em sua direção. Uma substância pastosa e amarelada deverá sair.
Comer as próprias fezes: coprofagia
As causas não estão bem esclarecidas. Sabe-se que o tédio pode ser um fator causador. Sabe-se que um cão que come as fezes, pode induzir os outros no mesmo canil e uma vez instalado o problema dificilmente com-segue-se erradicá-lo.
O "fazer pipi".
Atenção quando seu cãozinho fizer sobre os tapetes e carpetes, que conservam o odor da urina, que levam o filhote a retornar ao mesmo local para "fazer pipi" outra vez. Para retirar o odor da urina dos tapetes e carpetes use água gasosa, ela absorverá o odor da urina.
A bulimia.
Esse é um problema sério que pode levar seu filhote a comer em demasia. Nunca o deixe sozinho por muito tempo, porque se ele se sentir entediado vai compensar sua falta comendo. Por isso nunca deixe comida à vontade, respeite as quantidades indicadas nas embalagens de cada produto.
Viagens
Carro
Alguns cães não se sentem bem ao viajar. Quando for preciso fazer uma viagem, retire a água e o alimento seis horas antes da partida. Medicamentos devem ser dados somente com a recomendação do veterinário.
Avião
Pesando até 5kg poderá viajar na assento com você, desde que esteja em uma caixa ou sacos adequados ao seu transporte.
Tendo mais de 5 kg, deverá viajar em uma caixa especial aceita em aeroportos, que seguirá com bagagens.
Importante
Peça a seu veterinário para lhe dar um tranquilizante para a viagem.
Em toda viagem, não esquecer a caderneta de vacinação, carteira de identificação e o certificado de registro geral de pedigree.
Em viagens para o exterior, consultar a legislação de cada país.
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Cardiomiopatia Felina
Cardiomiopatia por dilatação, Cardiomiopatia Restritiva, Cardiomiopatia hipertrófica
Cardiomiopatia Felina, Doença cardíaca, Insuficiência cardíaca.
Animais Afetados: Gatos
Visão Geral
Cardiomiopatia é o termo utilizado para descrevermos doenças do coração. Há muitos tipos de doença cardíaca, mas os gatos geralmente desenvolvem três formas diferentes delas: cardiomiopatia por dilatação, cardiomiopatia restritiva e cardiomiopatia hipertrófica.
Cada uma destas patologias é diferente uma da outra. Todas causam problemas a médio e longo prazo porque o coração se mostra incapaz de bombear um volume de sangue adequado para suprir as demandas do organismo.
Assim como em seres humanos, os felinos podem sofrer de problemas cardíacos por muito tempo antes de apresentarem sintomas de insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca é uma doença grave que traz risco de vida e ocorre quando o coração se torna incapaz de bombear sangue suficiente para suprir os tecidos com o oxigênio necessário. O lado direito, o esquerdo ou ambos os lados do coração começam a falhar, causando uma série de complicações.
Uma das formas mais graves de insuficiência cardíaca ocorre quando os pulmões se enchem de líquido, formando um quadro de edema pulmonar. Esta complicação ocorre quando o lado esquerdo do coração não está bombeando eficientemente o sangue. Desenvolve-se uma pressão excessiva no local e há um extravasamento de líquido por entre os tecidos e espaços onde há ar nos pulmões. Assim, o gato começa a se afogar literalmente em seus próprios líquidos, impedindo a troca de oxigênio entre os pulmões e o sangue. Como resultado, o organismo não recebe oxigênio suficiente e os tecidos começam a morrer. Se não for corrigido a tempo, o edema pulmonar leva à insuficiência generalizada dos órgãos e à morte.
Outra complicação cardíaca em gatos é o desenvolvimento de coágulos sanguíneos, conhecidos clinicamente como tromboembolia aórtica, que geralmente se forma no coração e se desloca através da corrente sanguínea. Comumente, o coágulo se aloja no setor da artéria aorta que supre os membros posteriores, interrompendo o fluxo sanguíneo e causando um quadro de paralisia parcial ou total. A condição é extremamente dolorosa e requer atenção médica imediata. Gatos com tromboembolia aórtica tornam-se incapazes de mover as patas traseiras e podem miar de dor. A tromboembolia aórtica geralmente é indicativa de doença cardíaca grave; dois terços dos animais que apresentam o problema terão que ser submetidos à eutanásia. Os animais que sobrevivem à doença, pode apresentar reincidência.
Sinais Clínicos
Os sinais clínicos mais comuns incluem taquipnéia, perda de fôlego associada a qualquer atividade, dispnéia, tosse, anorexia, vômitos, perda de peso e letargia. Alguns animais desenvolvem paralisia nas patas traseiras, perda do tônus femoral e uma diminuição da temperatura nos membros posteriores devido ao tromboembolismo. Pode ocorrer síncope ou morte súbita do animal. Freqüentemente podemos detectar sopros no coração, taquicardia ou ruídos pulmonares anormais pela auscultação cardíaca. O gato pode ter sido submetido a stress recente como anestesia, cirurgia, estadia em canis ou similares, ou viagens de automóvel que podem ter causado o desenvolvimento do quadro de insuficiência cardíaca.
Sintomas
Os sintomas mais comuns incluem respiração acelerada, perda de fôlego em atividades que geralmente não são estressantes, dificuldade de respiração, tosse, perda de apetite, vômitos, perda de peso e desânimo. Alguns gatos podem apresentar paralisia dos membros posteriores, devido a coágulo sanguíneo formado no coração e alojado no setor da corrente sanguínea que supre as patas traseiras. Alguns gatos podem sofrer desmaios ou morrer subitamente. Às vezes, um sopro no coração, ritmo cardíaco anormal ou ruídos estranhos no pulmão podem ser detectados quando o veterinário ausculta o tórax do felino com o auxílio de estetoscópio. O gato pode ter passado por algum tipo de stress recente como anestesia, cirurgia, alojamento, ou viagens de automóvel que podem ter causado o aparecimento de sintomas de insuficiência cardíaca. Também gatos que são muito mimados e reagem a fatores externos ou animais briguentos.
Descrição
Há três tipos de doenças cardíacas que geralmente afetam os gatos, todas com grande comprometimento da saúde do felino por resultarem da incapacidade do coração de bombear o sangue apropriadamente. Cada uma das doenças é séria, mas os gatos afetados podem resistir por longos períodos, com o tratamento apropriado. Da mesma forma, com diagnóstico precoce e adoção de uma estratégia de prevenção, o veterinário pode melhorar muito a qualidade de vida do animal.
Uma modalidade de doença cardíaca do felino, a cardiomiopatia por dilatação, acontece quando uma das câmaras cardíacas cresce e se dilata como um "balão de gás". Com a dilatação, o músculo cardíaco se enfraquece tanto que perde a capacidade de se contrair com a força normal. Esta doença era muito comum antes de se descobrir que sua causa, na maioria dos casos, era a deficiência dietética de um aminoácido, a taurina. Desde que as rações comerciais passaram a ser adequadamente suplementadas com taurina, esta doença se tornou mais rara.
A cardiomiopatia hipertrófica, a forma mais comum de cardiopatia felina, ocorre quando a câmara inferior esquerda do coração, chamada de ventrículo esquerdo, se espessa e se enrijece, enquanto a câmara superior esquerda, o átrio esquerdo, aumenta de tamanho. O ventrículo esquerdo aumentado não permite que sobre espaço na câmara para que esta se encha de sangue. Assim, a cada contração, são bombeadas quantidades de sangue menores do que o normal. Além disto, o espessamento do ventrículo aumenta o consumo de sangue necessário ao suprimento do próprio coração. Se as demandas de oxigênio não são atendidas, pode ocorrer morte das células por hipóxia, o que levaria a cicatrizes cardíacas.
Uma terceira forma da doença é chamada de cardiomiopatia restritiva. Também é conhecida como cardiomiopatia intermediária por ter características tanto da cardiomiopatia por dilatação, quanto da hipertrófica. Nesta modalidade da doença, as paredes do coração do gato desenvolvem fibrose, que é a substituição do tecido cardíaco normal por tecido cicatricial . Esse tecido cicatricial faz o coração se enrijecer e ficar menos eficiente no bombeamento sanguíneo.
Ocasionalmente, gatos com doenças cardíacas desenvolvem um quadro que leva à paralisia total ou parcial dos membros posteriores. Com atendimento rápido, pode-se muitas vezes controlar este quadro clínico, mas, na maioria dos casos, estes animais terão que ser sacrificados.
Diagnóstico
Após o exame físico e a obtenção do histórico , o veterinário auscultará o coração e pulmões do animal com o estetoscópio. Depois, examinará os batimentos cardíacos e pedirá exames de sangue para determinar a presença de possíveis doenças.
Radiografias do tórax irão revelar alterações no tamanho do coração e anormalidades como edema pulmonar (líquido nos pulmões), resultante da insuficiência cardíaca. A melhor forma para o veterinário avaliar o tipo de doença cardíaca presente é uma ultra-sonografia do coração . Este teste é excelente por ser um método não-invasivo e por ser capaz de distinguir entre os diferentes tipos de doenças cardíacas. A ultra-sonografia do coração, conhecida clinicamente como ecocardiograma, pode ser realizada por um radiologista veterinário, ou outro profissional com treinamento específico para este tipo de procedimento.
Prognóstico
A duração e a qualidade de vida de um gato dependem do tipo e da gravidade da doença cardíaca existente. Nos casos de cardiomiopatia por dilatação, os gatos que respondem bem a administração de taurina e que sobrevivem às primeiras semanas de tratamento têm um bom prognóstico.
Gatos com insuficiência cardíaca geralmente têm um prognóstico de longo prazo pior do que os gatos cuja doença foi identificada antes do agravamento dos sintomas.
Muitos animais controlados com a medicação apropriada, vivem anos com a doença cardíaca sob controle. Ao identificar o tipo específico de afecção e prescrever o tratamento adequado, o médico veterinário pode ajudar os animais afetados a viver mais e com melhor qualidade de vida do que os animais que são deixados sem tratamento.
Transmissão ou Causa
Há suspeitas de um componente hereditário no aparecimento de doenças cardíacas. Os gatos Burmeses, Siameses e Abissínios fazem parte de um grupo de risco para a cardiomiopatia por dilatação. No passado, os gatos que não recebiam quantidade suficiente do aminoácido taurina geralmente desenvolviam esta forma da doença. Até que a deficiência de taurina fosse identificada como um grande problema das rações comerciais, a cardiomiopatia por dilatação era uma doença muito comum. Desde então, as rações comerciais têm sido suplementadas com taurina, tornando cada vez mais rara a cardiomiopatia por dilatação em gatos.
A cardiomiopatia hipertrófica não tem causas conhecidas.Problemas cardíacos similares aos causados pela cardiomiopatia hipertrófica podem ser causados por afecções como hipertireoidismo, hipertensão e estenose sub-aórtica.
Não há uma causa conhecida para a cardiomiopatia restritiva, apesar de haver suspeitas de que inflamações cardíacas possam ser a origem do problema. Especula-se também sobre a possível incidência do problema em animais afetados pela cardiomiopatia hipertrófica com histórico recorrente de infarto do miocárdio, o que teria levado ao surgimento de áreas de destruição do músculo cardíaco e formação de cicatrizes.
Tratamento
O tratamento das doenças cardíacas em gatos é geralmente complexo. Apenas a cardiomiopatia por dilatação devida à insuficiência de taurina é potencialmente curável. As outras afecções podem ser controladas com medicamentos e dietas, além de atividades diversificadas.
Animais muito doentes ou apresentando um quadro de insuficiência cardíaca necessitam de tratamento com oxigênio. Como o stress pode agravar as condições cardíacas, gatos com sintomas graves devem ser confinados numa gaiola e impedidos de participar de qualquer atividade. Uma vez estabilizado o quadro clínico do animal, é importante que o veterinário determine qual é o tipo específico de afecção cardíaca, para poder iniciar o tratamento apropriado; este geralmente varia de acordo com as características da doença.
Um grande número de medicamentos pode ser prescrito para felinos com doenças cardíacas. Nos caso de cardiomiopatia por dilatação, pode-se administrar taurina . Se a doença responder ao tratamento com o aminoácido e o gato sobreviver as primeiras semanas de tratamento, após poucos meses, poderemos suspender a medicação.
Se houver líquido nos pulmões em decorrência da incapacidade do coração de bombear corretamente o sangue, um diurético será prescrito para auxiliar na desobstrução dos pulmões. Há disponível no mercado, medicamentos adicionais para relaxar o gato, estabilizar os batimentos cardíacos, e regular a intensidade e a velocidade das contrações cardíacas. O tipo de tratamento muitas vezes depende das complicações existentes. Em alguns casos, o veterinário indicará um colega médico veterinário especializado em cardiologia para que seja feito um diagnóstico mais preciso e para ajudar na implantação do plano inicial de tratamento.
Gatos que desenvolvem coágulos sanguíneos e posterior paralisia dos membros traseiros, em virtude de afecção cardíaca, necessitarão de medicação específica para a doença, para controlar a dor e para melhorar o fluxo de sangue para os membros traseiros e reduzir o perigo de formação de novos coágulos. Em casos raros, pode-se recomendar a cirurgia para remoção do coágulo, mas esta tem alto grau de risco. Existem empresas de medicamentos pesquisando novas drogas para a dissolução de coágulos. Estas drogas devem ser usadas com cuidado e em momentos muito específicos. Além do mais, o tratamento é muito caro e o percentual de êxito é desconhecido. Estudos anteriores indicaram uma taxa alta de óbitos. Novas tentativas, entretanto, têm sido feitas em várias universidades e instituições de pesquisa.
Prevenção
O emprego de ração felina de boa qualidade, com o nível apropriado do aminoácido taurina ajuda a evitar a cardiomiopatia por dilatação, causada por deficiência nutricional. A maioria das rações para felinos geralmente contém boa quantidade do aminoácido em questão, mas os gatos que recebem dieta caseira ou que não comem ração podem necessitar de suplementação. Gatos com afecções cardíacas devem ser poupados de situações de stress que sobrecarreguem o coração. Esta sobrecarga poderia "ultrapassar os limites" e levar a sérias complicações, inclusive insuficiência cardíaca.
Leia mais: http://www.renalvet.com.br/cardiologia/cardiomiopatia-felina/