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BENEFÍCIOS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS DA RELAÇÃO HOMEM X ANIMAL
- Desde 1792, na Inglaterra, já existiam estudos que mediam os benefícios da relação mais estreita com os animais, a começar com os doentes mentais.
- Dois médicos da África do Sul, Prof. Johannes e a Dra. Susan Lehmann, obtiveram ótimas respostas sobre os mecanismos biológicos alterados na relação entre seres humanos e animais. Tanto humanos como os cães sofrem uma mudança hormonal benéfica nas endorfinas beta, phenilatalamina, prolactina, dopamina e oxitocina dentro de uma interação positiva de 15 minutos. A liberação dessas substâncias químicas não somente faz as pessoas felizes, mas também diminui o hormônio do estresse, que é o cortisol. (Odendaal, 2001)
- Um dos últimos estudos do Dr. Odendaal envolveu 6 participantes clinicamente depressivos, os quais tiveram a visita de cães por 30 minutos diariamente. O sangue das pessoas do grupo, antes de receberem a visita dos cães, foi medido e apresentou baixo nível de aminoácidos de precursores químicos, que criam o prazer e a alegria, a serotonina, phenylethylamine e dopamina. Depois que os cães foram introduzidos, os precursores do aminoácido dessas substâncias químicas aumentaram no soro do sangue. As pessoas relataram que se sentiam menos deprimidas. (Odendaal, 2003)
- O prof. Warwik Anderson descobriu, num estudo com amostra de 6.000 pessoas, que os proprietários de cães e gatos tinham significativamente menos taxas de trigliceres e colesterol do que os não proprietários. (Anderson, 1992)
- Um estudo de grande escala na Austrália mostra a associação entre os proprietários de animais de estimação e vantagens para a saúde física e fisiológica. Foi reportada uma associação entre os proprietários e os baixos níveis de fatores de risco para doenças cardiovasculares. (Anderson, Reid & Jennings, 1992; Wilson, Turner, 1998) Níveis mais baixos de plasma, trigliceres, colesterol e pressão sangüínea sistólica foram descobertos em proprietários, especialmente entre os homens.
- O estudo realizado por Érika Friedmann e Sue Thomas, 1995 (Wilson, Turner, 1998), identificou que proprietários de cães tinham sobrevida maior depois de um ataque do coração do que não proprietários.
- Recentes estudos apontam que as crianças entre 5 e 12 anos, que têm animais de companhia, têm mais sensibilidade e compreendem melhor os sentimentos de outras pessoas e têm mais sensibilidade e compreendem melhor os sentimentos de outras pessoas, têm mais empatia. Crianças mais jovens desenvolvem mais rapidamente a cognição e se tornam até mais espertas, com aumento considerável em seus pontos de QI. Podem desenvolver mais rapidamente sua coordenação motora, campo visual e sua inter-relação com o mundo exterior.
- Alunos que têm um envolvimento maior com os animais têm maiores índices de liderança e de altruísmo e menores índices de problemas comportamentais e menos ansiedade.
- Há programas nos quais as crianças lêem para o cão. Um desses foi criado em 1999 nas escolas de cursos básicos na cidade de Salt Lake City – E.U.A. – e realmente funcionou. Alguns cães foram treinados para essa tarefa, cada criança tinha 20 minutos com o cão: 2 minutos para cumprimentá-lo, 15 minutos de leitura e um pouco mais para despedir-se. O que ficou claro foi um ambiente de relaxamento e de descontração que proporcionou aos 6 primeiros participantes, em 10 semanas, ótimos resultados. As mesmas premissas são endossadas por outros pesquisadores neste campo, com pesquisas envolvendo 38 crianças. Observaram que a presença de um cão resultou também na redução da pressão sangüínea das crianças, enquanto elas liam calmamente em voz alta. (Lynch, 2000)
- Especialistas afirmam que a observação de um aquário cheio de peixes é tão eficaz quanto qualquer outra técnica tradicional de meditação, porque diminui também a pressão sangüínea. (Lynch, 2000)
- No caso da separação dos pais, os animais podem prover distração, conforto e ter um efeito positivo sobre as crianças. (Bergler, 2001)
- Em hospitais e clínicas psiquiátricas, os pacientes hospitalizados têm nos animais um catalisador para interações que ajudam no tratamento. (Bardill, Hutchinson, 1997) Diminuem a ansiedade e servem como uma recreação terapêutica. (Barker, Dawson, 1998; Hall, Malpus, 2000)
- Com os idosos, os benefícios da relação com os animais vão desde a melhora na socialização, no cuidado com a própria saúde para poder cuidar do animal, até redução do estresse, pressão sangüínea, triglicerides, açúcar e outros. (Allen K. et al., 1997; Dembicki, Anderson, 1996)
- Passear com os cães também é saudável. Recente estudo da faculdade de Harvard mostra que mulheres que passeavam de forma moderada tiveram menos risco de doenças nas artérias coronárias do que aquelas que não se movimentavam. Demonstrou-se também que perderam peso, reduzindo ainda o risco de diabetes em 58%. (Becker, 2002)
(FONTE: Terapia & Animais de Jerson Dotti, Editora Noética, SP, 2005)
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Sobre cães, raças e preconceito
Setembro 25, 2009 por Gerardo Furtado
Um colega meu, que asseguro ser uma das mais promissoras mentes que conheço, me fez recentemente uma pergunta particularmente desconcertante quando se trata do conceito de espécie, e em particular ao uso do que chamamos de Conceito Biológico de Espécie (CBE), de Ernst Mayr: constituem as diferentes raças de cães uma só espécie, ou devemos considerá-las como espécies distintas?
Como todo biólogo que se preze sabe, esse é apenas um dos problemas que o CBE enfrenta. Coincidentemente, eu havia lido, na mesma semana, um artigo de Steve Mirsky na Scientific American, intitulado “Are dog breeds actually different species?”. Para quem não conhece, Mirsky é um comediante, e escrevia a extinta coluna “antigravity”; porém, apesar das galhofas, ele levanta questionamentos sérios. Nesse artigo em particular ele finda defendendo a opinião de que as diferentes raças deveriam, sim, ser consideradas espécies distintas, e mais uma vez baseando-se no critério da falta de cruzamentos entre determinadas raças.
Minha opinião é oposta: não se pode dizer que as diferentes raças de cães constituam espécies distintas com base nos cruzamentos. Como todos sabem, inseminações podem ser feitas, promovendo a mixagem de qualquer raça com qualquer outra raça. Além disso, quando se fala que o chiuaua não cruza com o mastiff, esquece-se que estamos aqui lidando com exemplos extremos: o chiuaua pode cruzar com o poodle, o poodle pode cruzar com o labrador, e o labrador pode cruzar com o mastiff. Em outras palavras, há (ou pode haver) fluxo gênico entre o chiuaua e o mastiff.
Atualmente, há uma tendência entre os biólogos evolucionistas, baseados em dados genéticos e em outras informações da biologia molecular, de considerar não apenas todas as raças de cães como uma só espécie, mas todos esses cães domésticos como variedades de Canis lupus, eliminando-se assim o status de espécie do Canis familiaris. Independentemente da posição preferida, e esse é um debate interessante para se discutir certos conceitos elementares da biologia evolutiva, o que me interessa neste pequeno ensaio é outro aspecto da questão “raças ou espécies”, geralmente relegada ao segundo plano: qual o significado biológico do termo raça? O que é uma raça, se é que existe tal entidade biológica?
Um chiuaua corajoso faz uma proposta a uma mastif... (da Scientific American de junho)
Um chiuaua corajoso e nada modesto faz sua proposta amorosa a uma mastiff... (fonte: Scientific American de junho)
Há um texto muito bom de Stephen Gould, bem didático e conciso, intitulado “Why We Should Not Name Human Races – A Biological View” (do livro ever since Darwin), em que ele argumenta que não há sentido biológico em atribuirmos valor taxonômico para raças ou para subespécies. Muitos argumentam que as raças, incluindo-se aí as raças humanas, são evidentes. “o que é evidente”, responde Gould, “são as variações geográficas”. O que temos aqui são histórias evolutivas distintas, levando a certas variações em padrões genéticos. Denominar as raças seria não só contraproducente como também enganador, pois o fluxo genético pode rapidamente misturar, distribuir ou alterar esses padrões genéticos. Devido às suas histórias evolutivas, os ameríndios têm certas características distintas dos africanos, ou dos europeus, dou dos australóides. Certos padrões genéticos distinguem um ameríndio de um africano ou de um europeu, de forma que podemos, com certa precisão, identificar a geografia de origem de um material biológico humano; isso, contudo, não significa dizer que o ameríndio seja uma raça, que o africano seja outra raça, ou que o europeu seja uma terceira. Essas variações no padrão só existem porque esses grupos geográficos ficaram um bom tempo sem fluxo gênico: o que dizer do Brasil, onde esses três grupos geográficos se encontraram? Serão os mestiços uma quarta, quinta ou sexta raça? E os mestiços dos mestiços?
Pode-se pensar no poodle ou no pastor alemão como variedades. Considerá-los como raças, além dos prejuízos já discutidos em se tentar estabelecer na biologia o conceito de raça, nos levaria a crer que cada raça formaria um grupo monofilético, onde o ancestral comum daquelas entidades biológicas é exclusivo. Ora, mas esse é justamente o caso! Qual seria, então, o problema em se pensar nas variedades de cães domésticos como raças?
O problema, e este é o ponto central desta pequena nota, surge quando se considera que os cães de raça, ou seja, o agrupamento de todas as raças, constituem um grupo monofilético. Do outro lado teríamos os cães sem raça, os SRD (sem raça definida). Em primeiro lugar, se raças não existem, nenhum cão teria raça! Isso é particularmente uma ofensa para aqueles que têm cão (“de raça”…) não exatamente por gostar da companhia desta espécie animal, mas sim pela arrogância de ostentar uma etiqueta, uma marca, como um carro ou uma roupa. Em segundo lugar, dizer que tal cão não tem raça nos faz crer que raça é uma característica, um atributo, uma propriedade, de forma que alguns cães a possuem, enquanto outros não.
Os cães SRD são tão diferentes geneticamente entre si quanto os cães de raça. Esse último enunciado com certeza causaria polêmica, principalmente entre os veterinários, e portanto convém que eu me explique mais detalhadamente: tomando uma raça, e.g. border collie, podemos descrever suas características distintivas e supor que, tendo uma origem comum, apresentam grande semelhança genética. O mesmo vale, seguindo o raciocínio, para os schnauzers. Contudo, se compararmos um border collie com um schnauzer, encontraremos bastantes diferenças genéticas. Numa ilha ou numa comunidade isolada, os cães de rua podem formar um grupo genético tão limitado, com endocruzamentos tão freqüentes, que suas diferenças genéticas são tão pequenas como as de uma determinada raça. Ainda seguindo esse raciocínio, as diferenças genéticas entre um border collie e um schnauzer podem ser quantitativamente semelhantes às diferenças entre um border collie e um determinado SRD. E, ainda no mesmo raciocínio, um SRD da Ásia e um SRD do Brasil podem (e certamente serão) apresentar grandes diferenças genéticas.
Ouço muito, na cidade onde moro: “vacinei meus cães de raça, mas o meu cão fulano-de-tal, pé-duro (SRD), não precisa ser vacinado”… Por quê? As pessoas leigas, e até mesmo muitos veterinários, têm a impressão de que cães SRD (que não é um grupo monofilético!) são mais resistentes imunologicamente que cães de raça (novamente: não é um grupo monofilético!). O que ocorre aqui é outra coisa: cães SRD, submetidos à “selva” das ruas, são selecionados por sua capacidade de sobrevivência, diferentemente da seleção, cujos critérios são definidos pelo criador, à qual são submetidos os cães de raça. Poderíamos afirmar, isso sim, que os cães de rua de dada localidade, por terem sido sistematicamente expostos à virose tal ou à helmintose tal, têm mais resistência a essas viroses ou helmintoses que os cães de raça, não porque esses últimos sejam de raça, e sim porque não tiveram tal exposição.
Para quem gosta de cachorro: cão é cão, não importa a variedade! Paremos de olhar as etiquetas… Há comportamentos particulares para dada variedade, isso é bem conhecido, mas há um enorme grupo de comportamentos que todos os cães compartilham. Atualmente convivo com duas cadelas de raça, pois me foram dadas de presente… Mas, tão logo tenha chance, quero adotar um SRD. A maioria dos que já adotaram dizem que é uma experiência da qual eles não se arrependem.
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LINDAS FOTOS DE CÃES E GATOS
Bengal Cat
Os Bengals são gatos super diferentes e exóticos além de serem amigáveis mesmo com estranhos.Sendo alvo da mídia constantemente, como em reportagens na Bandeirantes, Globo, Animal Planet, Facebook, destaque em nº de visitas no Google como comenta a parceria site Petclube
A gatófila Irge cats de Juquitiba é uma especialista no comportamento de gatos bengal e explica que as novas gerações de bengal são animais ainda mais gentis que a maioria das raças conhecidas porque todos criadores sérios aderiram ao programa "good citizien cat", proporcionando assim o mais dôce temperamento em um gato com aparência totalmente selvagem ,muitas das vezes confundido com um pequeno leopardo ou jaguatirica em terra brasilis.
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Os Criadores norte-americanos criaram um Gato bonito, dócil, de bom temperamento e de fácil asseio, isso resumidamente é o Exotic Short Hair, ou, gato exótico de pêlo curto.
O temperamento é parecido com o do Persa, carinhoso e apegado ao dono, porém, o Exótico é mais extrovertido e alegre, além de mais fácil manutenção.
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O gato gigante Ragdoll possui lindos olhos azuis que o difrenciam na gatofilia mundial, seu tamanho é precedido pelo maine coonque é um gato mais comprido e alto, enquanto o ragdoll tende a ser mais compacto e baixo.
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Conhecido como Gato Gigante, Gigante Gentil.
O estado de Maine há dois séculos foi o local para o desenvolvimento da raça de gatos gigantes conhecidos como Maine Coon.
Foto: macho muito grande de maine coon Barão do Gatil Amicat's Gato Gigante
Quando os navios europeus faziam reparo no porto os gatos a bordo passavam para a região portuária de Maine cruzando com gatos nativos, desenvolveram os gatos gigantes que assombram os que o vêem pela primeira vez.
Lembra o criador Claudio que quando viu seu primeiro maine: vermelho, forte, gigante, chegou a ter receio de passar a mão, _vai que o leão me pega, diz rindo...
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Buldogue Americano-American Bulldog tipo Bully
Os cães bulldog americanos tipo bully,adoram as crianças, assim como o Universo Bulldog Moderno, como os Olde English Bulldogge e Campeiro, afirma o criador de Juquitiba SP.
Temperamento Amigo e fidelíssimo, guardião natural e bastante equilibrado.
O American Bulldog tipo "bully" é um cão sólido, vigoroso, robusto, parrudo,forte e muito musculoso, cabeça enorme, fuço curto, orelhas pequenas e bem colocadas.
considerado pelos amantes dos cães bullies como as cabeças mais redondas e mais fortes, cães mais massudos e sólidos do mundo "American Bulldog tipo Bully" sinonimo de "cão parrudo" expressão desenvolvida pelo criador Claudio, do Canil Premiado Amichetti de Juquitiba com sua mais nova aquisição BUBBA importado USA
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"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados." (Mahatma Gandhi)
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