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Teste Volhard
Fonte Site da Cães e Cia
Aplicar aos 49 dias de vida do filhote
Lembre-se: você quer que o filhote de cão cresça com bom temperamento e deseja conviver com ele por muitos anos. Conhecer o temperamento antes de comprá-lo é evitar uma futura decepção.
Pré-requisitos: Aplique o teste aos 49 dias de vida. É quando o cão está neurologicamente completo e com cérebro de adulto. A cada novo dia as reações estarão mais impregnadas pelo aprendizado anterior. Teste um filhote por vez, em boas condições. Ele deve estar ativo e com boa saúde. Não faça o teste logo depois de ele comer, nem no dia da vacinação e nem no dia seguinte. Aplique o teste na seqüência da tabela abaixo, em local tranqüilo e desconhecido do cão (basta um cômodo ou área com piso não escorregadio, de 4 m2). Além do examinador, que pode ser você ou outra pessoa estranha ao filhote, deve estar presente também o anotador da pontuação, que não pode interferir na atuação do cão. Antes de marcar os pontos, o anotador confirma a avaliação dele com o examinador.
Aplicação: Procure não intimidar o filhote. Evite inclinar-se sobre ele, gesticular ou avançar as mãos bruscamente. Fale com suavidade. Ao bater palmas, seja delicado. Se o cão não reagir a você ou demonstrar extremo estresse, afastando a cara e ficando rígido, pode estar estranhando a sua presença. Nesse caso, tente se entrosar com o filhote e reiniciar o teste algum tempo depois.
Avaliação: Vale a primeira reação do filhote.
Os Testes
1 - Chamar (Atração por pessoas)
Indica: sociabilidade, treinabilidade.
Como fazer: O criador traz o filhote e sai. Fique a cerca de 1,20 metro do cão, agachado. Bata palmas e, falando de forma afetuosa, estimule-o a vir.
Pontuação:
O cão vem logo, animado, e:
a) salta e morde a mão do examinador = 1 ponto;
b) bate com a pata no examinador, lambe a mão = 2;
c) não encosta no examinador = 3.
O cão:
a) vem logo, sem mostrar ânimo = 4;
b) vem hesitante = 5;
c) não vem = 6 (visando aos próximos testes, deixe o cão cheirar sua mão, acaricie-o e converse com ele de forma encorajadora para despertar-lhe a confiança).
2 - Acompanhar (Seguir a liderança humana)
Indica: Independência, interação com humanos, treinabilidade.
Como fazer: Aplique após o teste anterior sem interrupção. Levante e se afaste devagar. Fale com o cão, bata palmas e chame-o. Só depois marque os pontos de ambos os testes. Enquanto isso, procure interagir com o filhote.
Pontuação:
O cão segue logo, animado, e:
a) coloca-se entre os pés do examinador e o morde, atrapalhando a caminhada = 1 ponto;
b) coloca-se entre os pés do examinador = 2;
c) não se coloca entre os pés do examinador nem encosta nele = 3.
O cão:
a) segue logo, mostrando submissão = 4;
b) segue hesitante = 5;
c) não segue ou se afasta = 6.
3 - Restrição (Facilidade de controle sob domínio físico)
Indica: Submissão, treinabilidade.
Como fazer: Agachado, vire com muita delicadeza o filhote de costas e segure-o com uma mão no peito, sem muita pressão, por até 30 segundos, olhando-o com expressão gentil e tentando estabelecer contato visual, porém sem falar. Observe a reação.
Pontuação:
a) o cão se debate muito e morde = 1 ponto;
b) debate-se muito = 2;
c) debate-se e aceita, sem evitar contato visual com o examinador = 3;
d) debate-se pouco e aceita = 4;
e) não se debate = 5;
f) não se debate e se esforça para evitar contato visual = 6.
4 - Acariciar (Facilidade de controle pelo carinho)
Indica: Independência, dominância, aceitação de proximidade de pessoas, treinabilidade.
Como fazer: Aplique em seguida ao teste anterior, marque os pontos de ambos depois. Deixe o filhote ficar em pé ou sentar, agache-se ao lado dele e acaricie-o da cabeça à cauda com uma mão. Observe a reação.
Pontuação:
a) pula, bate com as patas, morde, rosna = 1 ponto;
b) pula, bate com as patas = 2;
c) receptivo, roça no examinador e tenta lamber seu rosto = 3;
d) muito receptivo, lambe a mão do examinador = 4;
e) rola no chão e lambe a mão = 5;
f) afasta-se = 6.
5 - Elevação (Facilidade de controle em situação de risco)
Indica: Dominância, medo.
Como fazer: Mantendo a posição agachada, pegue o filhote com as mãos sob o peito e levante-o cerca de 30 cm, por até 30 segundos.
Pontuação:
O o cão se debate e:
a) morde = 1 ponto;
b) não morde = 2;
c) aceita, debate-se, aceita, seguidamente = 3.
O cão não se debate e fica:
a) relaxado = 4;
b) tenso = 5;
c) paralisado = 6.
6 - Buscar (Vontade de fazer algo pelo dono)
Indica: Treinabilidade, interação com humanos, obediência.
Como fazer: Ainda agachado, acene com um papel amassado (bolinha) e lance-o cerca de um metro à frente do cão, em local visível, encorajando-o a buscar.
Pontuação:
a) o cão pega o papel e se afasta = 1 ponto;
b) pega, não traz e não se afasta = 2;
c) pega e traz = 3;
d) vai até o papel e volta sem ele = 4;
e) começa a ir ao papel mas perde o interesse = 5;
f) não vai ao papel = 6.
7 - Pressão na pata (Resistência à dor)
Indica: Sensibilidade à dor.
Como fazer: Continue agachado e aperte de leve, com o polegar e o indicador, os dedos de uma pata dianteira do cão. Aumente aos poucos a pressão e conte mentalmente de um até dez ou pare antes se o cão reagir. Se ele não deixar tocar a pata, pressione a orelha.
Pontuação:
Total contado :
a) de 8 a 10 = 1 ponto;
b) 6 a 8 = 2 pontos;
c) 5 ou 6 = 3 pontos;
d) 3 a 5 = 4 pontos,
e) 2 a 3 = 5 pontos;
f) 1 ou 2 = 6 pontos.
8 - Barulho forte (Reação a sons)
Indica: Sensibilidade a ruído, medo.
Como fazer: Coloque o filhote no centro da área e fique ao lado dele. O observador, de frente para o filhote e não muito próximo, bate forte uma colher numa panela, ambas de metal, uma única vez.
Pontuação:
O o cão localiza o som e:
a) vai excitado até a origem = 1 ponto;
b) vai até a origem, sem excitação = 2;
c) não vai, mas mostra curiosidade = 3;
d) não vai e não mostra curiosidade = 4;
e) encolhe-se, afasta-se e esconde-se = 5.
f ) o cão ignora o som = 6.
9 - Perseguir (Reação a algo que se move)
Indica: Potencial para perseguir pessoas, animais e objetos em movimento, bem como sensibilidade visual.
Como fazer: Ponha o filhote no centro da área. Amarre uma toalhinha na ponta de uma guia e, ficando ao lado dele, lance-a rente ao chão. Puxe-a de volta aos poucos em três vezes e observe a reação que prevalece.
Pontuação:
a) o cão ataca e morde = 1 ponto;
b) pega a toalha sem atacar = 2;
c) investiga com interesse = 3;
d) olha curioso mas não investiga = 4;
e) foge ou se esconde = 5.
f) ignora = 6.
10 - Pegar de surpresa (Reação a situação inesperada)
Indica: Estabilidade, equilíbrio.
Como fazer: A um metro e meio do cão, abra um guarda-chuva e coloque-o no chão para ele investigar.
Pontuação:
a) avança e morde = 1 ponto;
b) aproxima-se e abocanha sem morder = 2;
c) aproxima-se, investiga e não abocanha = 3;
d) fica parado e olha = 4;
e) afasta-se e esconde-se = 5;
f) ignora = 6.
O que significa a pontuação:
Em geral, o cão obterá pontuações diferentes no decorrer do teste, com variação pequena e prevalecendo uma delas. Se a variação for grande e o cão não tiver problema de saúde, é possível que ele seja muito instável.
Veja o que a prevalência de cada pontuação indica:
Prevalece 1 ponto: cão muito dominante, de difícil controle. Com forte desejo de liderança, não hesitará em lutar por ela, agredir e morder pessoas e outros cães. Só deve ir a um lar muito experiente, e receber treino rotineiro. Não deve conviver com crianças, idosos e outros animais.
Prevalecem 2 pontos: cão dominante, aspira a liderança. De eventual difícil controle, pode morder. Autoconfiante demais e com excesso de energia para crianças, idosos e outros animais. Requer exercício e treino, além de horários rígidos. Donos experientes podem obter ótimo convívio com ele.
Prevalecem 3 pontos: convive bem com pessoas e outros animais. Pode ter muita energia e precisar de muito exercício. Boa opção para um dono que já teve outro cão. Precisa de treino e aprende depressa.
Prevalecem 4 pontos: é o tipo de cão adequado para companhia e a melhor opção para donos de primeira viagem. Não é o guarda ideal por ser submisso demais. Raramente se esforçará para obter uma "promoção" na família. Fácil de treinar e bastante tranqüilo.
Bom para idosos e crianças pequenas, das quais pode até precisar ser protegido.
Prevalecem 5 pontos: muito submisso, medroso e tímido, requer manejo cuidadoso. Tende a se assustar com pessoas, lugares e barulhos estranhos. Até um piso diferente pode incomodá-lo. Quando recebe carinho, na chegada do dono, pode urinar em sinal de submissão. Se encurralado, tenta fugir. não conseguindo, pode morder. Precisa de um lar especial, sem crianças e onde o ambiente não mude muito. Melhor para um casal tranqüilo.
Prevalecem 6 pontos: tão independente que não se apega ao dono. Apesar de pessoas o utilizarem como guarda, não é recomendado pois costuma provocar acidentes.
Pontuação muito irregular: indica temperamento instável, não recomendável em um cão para uma família.
Outras interpretações
O teste Restrição é um dos mais cruciais: indica como o cão reage à liderança humana.
Para crianças: o filhote com prevalência da pontuação 4, e, a seguir, da pontuação 3, será bom com as crianças e se dará bem nos treinos. O filhote que fica relaxado e não se debate durante o teste Elevação será fácil de lidar quando adulto.
Treinabilidade: os mais facilmente treináveis são os com prevalência de pontuação 4 ou 3 ou de ambas, mesmo que tenham baixa sensibilidade ao toque, que pode ser compensada com equipamento adequado de treino. No teste Buscar, o filhote que volta com ou sem o papel está propenso a trabalhar para as pessoas. Pode ter ótimo desempenho em provas de obediência e ser, por exemplo, apto aos treinamentos mais sofisticados, como o de cão para guia de cegos.
Para experts: o cão com pontos repetidos 1 ou 2 precisa de muita liderança e experiência para ser controlado. É o dominante. Especialmente se obteve 1 ponto nos testes Restrição e Elevação.
Guarda: conforme a prevalência de pontuação nos dez testes, o cão demonstrará potencial para um determinado tipo de guarda. Os cincos primeiros testes são os mais importantes, pois avaliam graus de dominância, porém os demais também devem ser levados em conta.
a) casa com adultos inexperientes: prevalência de 4 pontos;
b) casa com adultos experientes e com tempo disponível para dedicar ao cão: prevalência de 3 e 2 pontos;
c) guarda restrita ao uso profissional: prevalência de 2 e 1 pontos. Leigos que ficam com esses cães estão muito sujeitos a provocar acidentes.
Casos especiais: a pontuação 5 no teste Barulho Forte está bastante relacionada a timidez e medo — o melhor para esse cão é um lar calmo e silencioso. Não reagir de forma alguma ao som pode indicar surdez.
Um filhote com muitos 6 e 1, além de independente (ver Prevalecem 6 pontos), pode ser mordedor e, se tiver pontuações 5, pode ter pânico de pessoas.
Pontuação 5 nos testes Pressão na Pata e Barulho Forte indicam um cão que pode se apavorar facilmente e morder por medo em situações estressantes.
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Cnófilo
Formador de opnião em cinofilia e gatofilia.
Socio Fundador do Petclube
Juiz, handler, expositor, criador,proprietário de cães e gatos.
Primeiro a selecionar e continuar o processo com a raça staffordshire bull terrier na América do Sul
Pioneiro na divulgação do conceito "bully" e criador de american bully Brasil.
Handler com apenas cinco anos de idade, 1968, a Sociedade paulista de cães Pastores Alemãos ao lado de seu cão Ben Hur da Nova Granada
Aluno e amigo do Theo Gygas
Aluno e amigo da grande Hilda Drumont
Arrigimentador de vários clubes cinófilos entre eles do pitbull ,american ully, bulldog colorido, olde bulldogge e mini bully.
Validação de Registros Iniciais de cães entre eles o American Bully no Brasil.
Avaliador cinófilo, avaliamos todas raças caninas para formação e elaboraçào de documentos.
Evolução Canina
A história dos cães junto aos homens começou a aproximadamente 14 mil anos atrás (embora existam evidências de registros ainda mais antigos). Provavelmente em alguma região no Oriente médio, mas é provável que esforços de domesticação tenham ocorrido em diversas regiões do mundo separadamente. O período de 14mil anos atrás coincide com grandes mudanças climáticas que ocorreram no planeta e fizeram com que as população humanas primitivas mudassem sua forma de viver, é provável que estas mudanças tenham influenciado na domesticação dos primeiros animais. Restos arqueológicos encontrados em Israel de pessoas enterradas com seus cães (esqueletos muito semelhantes aos dos lobos) mostram a ligação afetiva que já existia entre homens e cães desde o início da nossa civilização.
Dentre todos os animais domésticados pelo homem, cães, cavalos, vacas, ovelhas, camelos, lhamas, coelhos, asnos e gatos, todos, com exceção do cão e do gato são animais de hábitos alimentares vegetrianos e que, por isso não ofereciam concorrência aos homens e nem os ameaçavam como predadores. Se levarmos em consideração que a domesticação dos felinos se deu a partir do gato selvagem, de tamanho semelhante ao gato doméstico (e que portanto também não oferecia perigo para as pessoas) e mesmo assim, foi que a domesticação dos felinos foi posterior ao advento da agricultura, é de se estranhar que o cachorro, descendente direto do lobo cinzento (canis lupus variabilis), tenha sido o primeiro de todos os animais domesticados pelo homem. Ou seja, sendo o primeiro animal domestico, não havia ainda rebanhos para os cães guardarem ou conduzirem, sendo os primeiros cães necessáriamente caçadores e não pastores.
Embora a domesticação do cão já date de aproximadamente 14 mil anos, é válido lembrar que as raças mais antigas a serem estabelecidas como o afghanhound e o samoeida datam de aproximadamente 5 mil anos atrás. Sendo a domesticação muito anterior a criação de raças e tipos físicos. Essas diferenças se deram, inicialmente pelas diferenças de ambiente nos quais os cães viviam, mas, segundo algumas teorias espécies diferentes de cães, de diferentes regiões do mundo teriam se originado de diferentes espécies de cães selvagens como o coiote e o chacal por exemplo.
O lobo, predador e concorrente das populações humanas primitivas, graças a sua organização social dentro da alcatéia pode se adaptar bem ao convívio dentro da sociedade humana, tendo mesmo grande participação na nossa história. Ninguém pode dizer com certeza os motivos que levaram a domesticação de primeiro animal, mas algumas teorias existem.
Uma dessas teorias diz que o homem pré-histórico, interessado nas habilidade dos lobos (não a mesma espécie de lobo que temos atualmente, mas um ancestral comum dos lobos e dos cães atuais) como caçadores, especialmente no seu apurado olfato, começaram a “raptar” filhotes para criá-los como guardas dos acampamentos e ajudantes para caçar. Estes filhotes, acostumados a comer restos de caçadas e viver perto do homem acabaram por evoluir em direção ao atual cão doméstico. Essa teoria contudo, apresenta algumas falhas e parece por demais simplista, por desconsiderar exatamente o ponto de vista do homem primitivo. Embora tenha sido muito popular a alguns anos dentro do meio científico, hoje perde cada vez mais espaço pra outras teorias e está praticamente descartada. O homem primitivo deveria enxergar o lobo como ameaça e não como guardião, dessa maneira que a idéia de raptar filhotes e trazê-los para dentro dos acampamentos seria improvável.
Alguns ainda acreditam que lobos filhotes, talvez órfãos possam ter sido adotados por mulheres devido a um fenômeno chamado de “O doce engano das características infantis”. O “doce engano…” determina que, por todos os filhotes de mamíferos apresentarem características parecidas ocorre um ‘reconhecimento’ entre espécies diferentes que identificam o filhote de outra espécie com o seu próprio despertando um instinto de proteção. Não são desconhecidos casos de índias que amamentam filhotes de javali na floresta amazônica ou de nativos australianos que cuidam de filhotes de dingos ou cangurus, aparentemente sem nenhuma razão para isso. Estes filhotes adotados, apenas por sua expressão desprotegida e “bonitinha” graças a uma forma de reconhecimento precoce chamada de “imprinting”, aceitava os humanos como sua alcatéia e era leal a ela. neste cenério as habilidades de caça e guarda dos cães só teriam sido “descobertas” posteriormente e não teriam sido a razão da domesticação.
Outra teoria diz ainda que, os lobos, interessados nas habilidades humanas de abater presas de grande porte, rondavam os acampamentos em busca de restos de comida. Este processo teria acabado por selecionar os animais menos agressivos, que podiam comer junto do homem e que não tinham medo dos humanos. originando assim o cão doméstico. É improvável que os lobos tenham se aroximado dos acampamentos humanos com suas alcatéias para comer os restos, se tivessem feito isso teriam sido considerados ameaças ao acampaento e expulsos pelos humanos. Mas, se considerarmos a presença de lobos solitários, expulsos de suas alcatéias ou mesmo filhotes órfãos que teriam aparecido sozinhos na tentativa de conseguir comida esta teoria passa a ser aceitável. Principalmente se for considerada em conjunto com a teoria das “características infantis”, uma vez que o lobo adulto, após o período de imprinting poderia se acostumar com o homem, vencer seu medo e até conviver com ele, mas nunca submeter-se a ele. Apenas o filhote, que teve contato com os homens desde muito jovem pode aceitar o comando do homem.
Uma vez que lobos idosos ou solitários (também chamados de ronins) começaram a acompanhar grupos humanos nômades para se alimentar, ode ter acontecido que casais destes lobos solitários tenham se formado e começado a se reproduzir aos arredores dos acampamentos humanos, permitindo ao homem dar um passo fundamental em direção à domesticação do lobo e sua transformação em cão: o controle da reprodução da espécie.
Outras teorias existem, algumas falam mesmo dos homens caçando lobos para se alimentar dele. O que parece impróvável já que o lobo é um animal social e dificilmente é deixado sozinho pelo resto da alcateia, um confronto com um bando de lobos poderia machucar os caçadores humanos em uma época sem antibióticos ou quais noção de higiene, onde um ferimento poderia facilmente matar.
Independente da razão pelo qual os homens domesticaram os cães, esta relação iniciada a tanto tempo constitui-se hoje de um dos maiores exemplos de simbiose do reino animal. O conceito de simbiose segundo alguns cientistas é a de uma relação interespecífica ( entre duas ou mais espécies diferentes) não predatória, estas relações podem ser de vários tipos, mutualismo, comensalismo ou parasitismo. Muitos consideram a relação homem cão como um caso de comensalismo na qual apenas uma das espécies tira vantagem ( alguns consideram o homem como o lado vantajoso outros consideram o cão como lado vantajoso da relação), a outra se mantém na mesma situação, alguns ainda acham que a relação que o cão mantém com os homens é um tipo de parasitismo, que tem vantagens em sua convivência conosco enquanto nós temos desvantagens ( doenças, mordidas etc…). No mutualismo, entretanto, existe vantagem para ambos os lados com melhoras no funcionamento do metabolismo de ambos, em suma no mutualismo as duas espécies vivem melhor.
É como mutualismo que preferimos classificar nossa relação com os cães. Seria no mínimo ingratidão considerar nulo todo o benefício para os humanos da convivência com os cães depois de todos os serviços que eles nos prestaram e prestam até hoje. afinal, se os cães não fossem úteis para nós não teriam sido domesticados a princípio.
Muito antes do processo de domesticação ocorrer, a família dos canídeos já existia. Esta família, que inclui diversas espécies de cães selvagens além do cão doméstico e todas as raças e variedades que fazem parte dele, iniciou-se a cerca de 37 milhões de anos onde hoje está a América do Norte. A pincipal característica desta família são os dentes caninos, mas a forma do esqueleto adaptada a locomoção digitígrada e os demais dentes adatados para uma dieta onívora também são características determinantes de todos os canídeos.
A aproximadamente 7 milhões de anos a família dos cães chegou à Europa. Diversas espécies , nem todas semelhantes aos cães de hoje, existiram mas, o animal mais cotado para ancestral da linhagem que originou o cão doméstico, é um canídeo chamado de Eucyon. Ainda aqui diversas teorias existem, e torna-se difícil saber qual a verdadeira. Sabe-se que, após chegar a europa atravessando o estreito de Bering, os canídeos povoaram a Asia e a Africa, só sendo indruduzidos na America do Sul mais tardiamente e no continente australiano mais tardiamente ainda, há apenas 500.000 anos atrás. Há quem acredite que nessa época já existiu uma influência humana na introduão dos canídeos na Austrália.
Algumas teorias ainda afirmam que o cão poderia ser resultado de cruzamentos de lobos e chacais (estudos mostram que lobos e chacais poderiam produzir descendentes férteis, contudo, eles estavam separados geograficamente o que impossibilita a teoria). Até hoje, entretanto, o cão e o lobo são extremamente parecidos, os esqueletos de ambos é quase idêntico e seus genes também. Essa semelhança é tão marcante que muitas raças são atualmente cruzadas com lobos, produzindo os chamados cães-lobos. É por causa dessa grande semelhança que o lobo é aceito como o parente mais próximo do cão e também que um ancestral direto do lobo também seja o mesmo acenstral do cão doméstico.
Referências utilizadas:
national geografic Brasil
Enciclopédia do cão Royal Canin
Enciclopédia Canina
Revista Cãs e Cia
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